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domingo, 8 de agosto de 2010

INCLUSÃO...VOCÊ É A FAVOR?

"As escolas de qualidade são espaços  educativos de construção de personalidades humanas autônomas, críticas, espaços onde crianças e jovens aprendem a ser pessoas." http://www.cee.rr.gov.br/dmdocuments/educ_inclusiva.pdf




Essa foi a melhor definição que encontrei sobre o papel da escola na vida do ser humano. Mas o que acontece quando esse jovens e crianças são pessoas que necessitam de uma atenção especial, que fogem do "padrão de normalidade" dos alunos que a escola está acostumada a receber?Será que são alunos que têm muitas limitações e precisam de uma sala especial ou será que nosso ensino é limitado e inflexível?
 É sobre isso que vamos discutir um pouco...


A Constituição Federal de 1988 propõe avanços significativos para educação escolar , elege a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art.1º,incisos II e III).Seus objetivos fundamentais: a promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação( art. 3º, inciso IV) e também garante o direito a igualdade ( art.5º) e trata no artigo 205 e seguintes , do direito de todos á educação .Além disso garante igualdade de condições , e acesso e permanência na escola " (art.206 , inciso I).


Em 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB DE 1996)diz que é dever do Estado prover o acesso destes educandos preferencialmente nas escolas públicas.
Tudo isso é o que a Lei diz sobre is direitos dos educandos em relação á escola,mas para colocar essas leis em prática é necessário uma reestruturação na grade curricular das instituições de ensino, dar foco a formação humana dos professores e colocar a família mais presente na escola. Tornando o "fazer" na escola algo mais flexível,contextualizado e de acordo com a necessidade de cada educando. Estereótipos pervadem a prática pedagógica e são resultados da falta de informação e conhecimento que educadores e administradores tem a respeito da realidade social e cultural, como também do processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças atendidas pelas escolas A prática de classificar e categorizar crianças baseado no que estas crianças não sabem ou não podem fazer somente reinforça fracasso e perpetua a visão de que o problema está no indivíduo e não em fatores de metodologias educationais, curriculos, e organização escolar.


Essa reorganização na instituição de ensino tras consigo mudanças inimagináveis tanto dentro quanto fora desta instituição (na sociedade). Esteriótipos, preconceito e discriminação começam a ser colocados de lado quando o jovem e a criança já começam a aprender a lidar com as diferenças dentro da escola. É errado traçar um perfil do aluno baseado naquilo que ele não sabe ou não pode fazer.
Negar ao aluno a possibilidade de frequentar uma sala de aula regular (seja ele quem for) é privá-lo da mais rica experiência de socialização, tendo ali uma grande diversidade cultural. Todas as crianças tem direito à uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante do seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

O sistema educacional vigente está calcado na divisão de alunos normais e deficientes, e muitas vezes ignora o subjetivo, o afetivo, e desrespeita a diversidade inerente à espécie humana. O ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças, reconhece que todos somos diferentes, e que as escolas e os velhos paradigmas de educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de todos os educandos, tenham eles ou não algum tipo de necessidade especial. Se não nos determos nesta nova visão educacional, não conseguiremos romper com velhos paradigmas e fazer a reviravolta que a inclusão propõe



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/5190/1/Inclusao-Escolar/pagina1.html#ixzz0w2djWoBM


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