A otosclerose é uma doença que atinge o crescimento ósseo das paredes da orelha interna, prejudicando o funcionamento da cóclea e dos ossículos, principalmente o estribo, que é o principal responsável pela transmissão do som.
Segundo Jerger (1998), Os ossos são excessivamente reabsorvidos e um novo tecido é formado e devido a grande presença de vasos sanguíneos esse tecido acaba formando uma massa esponjosa , prejudicando toda a condução do som até o córtex cerebral, causando a perda auditiva.
A Otosclerose tem maior incidência em mulheres de 20 a 30 anos, a perda auditiva é progressiva, bilateral , a princípio condutiva e muitas vezes com zumbido associado. Os sinais começam a aparecer na adolescência.Porém nem todos percebem que estão perdendo a audição.
A causa pode ser genética, metabólica, vascular ou infecciosa.Muitas vezes é genética e passa de mãe/ avó para filha e piora na gravidez devido aos hormônios produzidos pelo corpo nessa fase.
O diagnóstico é feito através da avaliação audiológica e avaliação do histórico do paciente.
Como foi dito acima, a perda auditiva é bilateral, condutiva inicialmente (pois com o tempo, numa fase mais avançada ela pode tornar-se neurossensorial) e com boa discriminação de fala. A impedandiometria, na maioria dos casos, apresenta curva tipo As com ausência de reflexo bilateral.
O tratamento pode ser feito a base de medicamentos para reabsorção do cálcio e recomposição da estrutura óssea nos casos mais leves. Num caso mais avançado é feita intervenção cirúrgica para colocação de próteses no lugar dos ossos afetados.
Em alguns casos o uso do Aparelho auditivo também é indicado.
Até mais....................................................................................
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